segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Harry Potter e a Pedra Filosofal

(Harry Potter and the Sorcerer's Stone, 2001)
Diretor: Chris Columbus
Elenco: Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Richard Harris, Maggie Smith, Alan Rickman, Ian Hart, Robbie Coltrane, Fiona Shaw, Richard Griffithss, John Cleese, John Hurt, Jamie Waylett


Na metade da saga de Harry Potter nos cinemas, tornou-se comum tecer comentários negativos quanto a concepção do universo criado pelo diretor Chris Columbus. Conhecido por grandes comédias como Esqueceram de Mim e Uma Babá Quase Perfeita, seu talento foi posto em xeque quando assumiu a direção do primeiro longa metragem do bruxo.

A leveza do primeiro livro, introduzindo o universo mágico de Potter fez com que Columbus produzisse seu tradicional filme familiar sem obstruir elementos da própria narrativa. Mesmo que depois a ambientação fantástica tenha sido melhor executada, foi a equipe do diretor que concebeu muita das bases fundamentais que permaneceram até o final da trama. A ingrata missão de apresentar a história a um público novo e leitores exigente tem seu mérito.

Harry Potter e a Pedra Filosofal foi o primeiro contato dos leitores com o mundo de Hogwarts nas telas. Como filme, depende um pouco de seu livro, mas visualmente saciava quem desejava identificar as personagens. A essência da primeira história era apresentada com eficiência e a magia do ambiente bruxo bem colocada.

Um bom equilíbrio foi criado na seleção de atores, escolhendo três atores mirins desconhecidos para as personagens centrais - com destaque para Emma Watson em sintonia com sua Hermione Granger - apoiado por grandes atores que, inicialmente, fariam parte do corpo docente da escola e, em filmes posteriores, ganharam papéis de destaque para a trama que, possivelmente, não há quem não conheça.

A trilha sonora composta por John Williams foi criticada por não estar a altura de suas outras obras, mas são comentários severos. Mesmo que depois tenha sido alterada por outros compositores, o tema de Harry Potter foi presente em todos os filmes e, mesmo em menor escala, se tornou uma composição que imediatamente se remete ao universo retratado.

A euforia inicial da produção pode ter sido exagerada na época - estive presente na primeira sessão de estréia e devo ter visto este filme mais duas vezes no cinema. Com distanciamento ainda se mantém como um bom filme, primeiro da saga milionária, e uma visão particular e otimista de um diretor muito mais voltado para o entretenimento familiar.



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